Wednesday, January 21, 2009

Adendo

Essa concentração na reação do leitor/escritor (ver post anterior) não deve ser confundida com putaria pós-estruturalista; não é um "relativismo" [ou "desculpa individualista emprestada de uma interpretação de boteco da Teoria da Relatividade"], não tem nada a ver com o fetiche pós-moderno pelo "self", que é culturalmente determinístico em oposição ao universalismo estruturalista. Qualquer "self", universal ou particular, é ainda um objeto focalizável, é ainda auto-consciência; parte do lixo a ser lavado. Essas "reações que importam" - a "não-punheta" - não devem ser focalizadas, como foi dito, e portanto não podem ser classificadas como universais ou particulares, tampouco como não-universais ou não-particulares; não devem ser classificadas at all, linguisticamente, embora possam ser expressas , linguisticamente, quando livres de auto-consciência. Mesmo indiretamente: o próprio ato negativo de identificar a auto-consciência numa reação pode insinuar aquilo que seria uma "reação que importa", uma não-punheta, trazendo-a de volta à memória, residualmente; assim a postura negativa do faxineiro é ironicamente mais positiva que o esforço crítico positivo do estruturalista, pós-estruturalista/descontrucionista ou new-critic. Uma postura negativamente positiva. Seja um faxineiro, não um hermeneuta, broder - muito menos um hermeneuta pós-estruturalista.

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